Caros leitores, peço que antes de dar continuidade a leitura desse post, assistam este vídeo que fiz agora pela manhã: http://www.youtube.com/watch?v=uzk7_FuSNj0&context=C414358eADvjVQa1PpcFMj3DaeUDTgO9nXPgk3u-9vy2Zar_tWP0c=
Só prossigam com a leitura ao término do vídeo, por favor.
O objetivo desse post é mostrar que o erro não está dentro de campo, e sim fora dele. Os jogadores, de insuficiente qualidade técnica para defender o Náutico e jogar uma primeira divisão, não pediram para ser contratados. No ano em que temos a maior receita de nossa história, não veio sequer um jogador que chamasse a responsabilidade.
Alvirrubros, se este fosse um fato atípico eu me calaria e me prostraria a favor dos diretores. Se fosse um caso raro, que nunca ou quase nunca ocorre, não estaria aqui escrevendo isto. Mas não é. Não conquistamos um turno de campeonato desde 2004, vamos completar no próximo dia 18 oito anos sem título e como já mostrei a vocês, de 2003 a 2011 o Náutico tem uma média de 36,5 jogadores contratados por temporada, chegando ao absurdo de ter contratado 48 jogadores em 2008. São erros que se repetem ano a ano pelo mesmo grupo que hoje ocupam as principais pastas do Clube Náutico Capibaribe, se revezando nas mais importantes cadeiras do clube a cada biênio.
Tivemos a promessa do nosso presidente que teríamos um time forte e competitivo, que brigaria pelo Campeonato Pernambucano e que a boa campanha na Série A seria consequência do desempenho no estadual, como vocês puderam ver no vídeo. Nosso desempenho é pífio, estamos a 5 jogos sem vitória e a 4 sem marcar gols.
É óbvio que boa parte dos jogadores contratados como Dorielton, Henrique, Ronaldo Conceição e outros não devem ficar. Isso poderia ser até considerado normal, visto que muitos times utilizam o estadual como laboratório, um termômetro para as competições de maior dificuldade e que exigem um material humano de maior qualidade. Mas não podemos ter esse ponto de vista, é só observarmos que os dois primeiros citados jogaram no TIME TITULAR em jogos desta semana, Henrique contra o Salgueiro e Dorielton contra o Santa Cruz.
Os erros vão se repetindo, e a torcida, como de costume, não busca na memória precedentes destes casos e insiste em culpar a quem sempre cai a culpa: o treinador. Alvirrubros, agora pela manhã, o radialista Leonardo Bóris disse que Waldemar Lemos não indicou NENHUM, NENHUM dos 15 contratados pelo Náutico para esta temporada, ele indicou apenas 3 nomes que não vieram. É verdade que ele deu respaldo para a contratação de alguns, como Dorielton, que foi uma indicação do seu filho, Flávio Lemos, que trabalha na base do Fluminense. Falo isto sem ser um grande fã de Waldemar, inclusive acho que está desgastado, mas demiti-lo na reta final do campeonato sem o novo treinador ter oportunidade de indicar ninguém (as inscrições de novos jogadores já se encerraram para o estadual) é loucura. Ele tem sim sua parcela de culpa, está insistindo em um esquema desgastado e em jogadores que não vem rendendo. Mas demiti-lo agora é loucura, apesar de, reitero, não achar ele o nome ideal para ser o capitão da nau alvirrubra.
Voltando a diretoria, não a critico apenas pela falta de títulos. Aliás, eu não critico a diretoria, as pessoas que estão lá, por criticar. Eu conheço poucas pessoas lá dentro, pessoas que doam-se ao Náutico com toda a força. No entanto, está faltando transparência para com a torcida e estão insistindo nos mesmos erros, o que me leva a criticar. A não publicação dos balanços financeiros e a consequente saída da TimeMania, a lotérica esportiva, a inúmera quantidade de causas trabalhistas, consequência da falta de critério para contratar, promessas não cumpridas, junção do poder em prol do poder (chapa de Toninho Monteiro + chapa de Paulo Wanderley), falta de transparência e não valorização da opinião do sócio (leilão da sede), e outros, me fazem não acreditar no trabalho dos gestores do Náutico. E não é uma opinião só minha. Vejam, por exemplo, o que escreveu Tiago Medeiros, da coluna Futebol Nordestino do globoesporte.com:
"Ao entregar nas mãos de Paulo Wanderley a condução do Náutico pelos próximos dois anos, a torcida do Náutico esperava estar dando as mãos ao ‘novo’, germinando a semente plantada com a primeira eleição direta da história do clube. Com pouco mais de quatro meses, o ‘mesmo’ segue impregnado nos Aflitos. PW é um sujeito correto, alvirrubro de berço, com PHD em Náutico, mas não, apesar de ter a palavra final, não comanda o clube sozinho.
Só prossigam com a leitura ao término do vídeo, por favor.
O objetivo desse post é mostrar que o erro não está dentro de campo, e sim fora dele. Os jogadores, de insuficiente qualidade técnica para defender o Náutico e jogar uma primeira divisão, não pediram para ser contratados. No ano em que temos a maior receita de nossa história, não veio sequer um jogador que chamasse a responsabilidade.
Alvirrubros, se este fosse um fato atípico eu me calaria e me prostraria a favor dos diretores. Se fosse um caso raro, que nunca ou quase nunca ocorre, não estaria aqui escrevendo isto. Mas não é. Não conquistamos um turno de campeonato desde 2004, vamos completar no próximo dia 18 oito anos sem título e como já mostrei a vocês, de 2003 a 2011 o Náutico tem uma média de 36,5 jogadores contratados por temporada, chegando ao absurdo de ter contratado 48 jogadores em 2008. São erros que se repetem ano a ano pelo mesmo grupo que hoje ocupam as principais pastas do Clube Náutico Capibaribe, se revezando nas mais importantes cadeiras do clube a cada biênio.
Tivemos a promessa do nosso presidente que teríamos um time forte e competitivo, que brigaria pelo Campeonato Pernambucano e que a boa campanha na Série A seria consequência do desempenho no estadual, como vocês puderam ver no vídeo. Nosso desempenho é pífio, estamos a 5 jogos sem vitória e a 4 sem marcar gols.
É óbvio que boa parte dos jogadores contratados como Dorielton, Henrique, Ronaldo Conceição e outros não devem ficar. Isso poderia ser até considerado normal, visto que muitos times utilizam o estadual como laboratório, um termômetro para as competições de maior dificuldade e que exigem um material humano de maior qualidade. Mas não podemos ter esse ponto de vista, é só observarmos que os dois primeiros citados jogaram no TIME TITULAR em jogos desta semana, Henrique contra o Salgueiro e Dorielton contra o Santa Cruz.
Os erros vão se repetindo, e a torcida, como de costume, não busca na memória precedentes destes casos e insiste em culpar a quem sempre cai a culpa: o treinador. Alvirrubros, agora pela manhã, o radialista Leonardo Bóris disse que Waldemar Lemos não indicou NENHUM, NENHUM dos 15 contratados pelo Náutico para esta temporada, ele indicou apenas 3 nomes que não vieram. É verdade que ele deu respaldo para a contratação de alguns, como Dorielton, que foi uma indicação do seu filho, Flávio Lemos, que trabalha na base do Fluminense. Falo isto sem ser um grande fã de Waldemar, inclusive acho que está desgastado, mas demiti-lo na reta final do campeonato sem o novo treinador ter oportunidade de indicar ninguém (as inscrições de novos jogadores já se encerraram para o estadual) é loucura. Ele tem sim sua parcela de culpa, está insistindo em um esquema desgastado e em jogadores que não vem rendendo. Mas demiti-lo agora é loucura, apesar de, reitero, não achar ele o nome ideal para ser o capitão da nau alvirrubra.
Voltando a diretoria, não a critico apenas pela falta de títulos. Aliás, eu não critico a diretoria, as pessoas que estão lá, por criticar. Eu conheço poucas pessoas lá dentro, pessoas que doam-se ao Náutico com toda a força. No entanto, está faltando transparência para com a torcida e estão insistindo nos mesmos erros, o que me leva a criticar. A não publicação dos balanços financeiros e a consequente saída da TimeMania, a lotérica esportiva, a inúmera quantidade de causas trabalhistas, consequência da falta de critério para contratar, promessas não cumpridas, junção do poder em prol do poder (chapa de Toninho Monteiro + chapa de Paulo Wanderley), falta de transparência e não valorização da opinião do sócio (leilão da sede), e outros, me fazem não acreditar no trabalho dos gestores do Náutico. E não é uma opinião só minha. Vejam, por exemplo, o que escreveu Tiago Medeiros, da coluna Futebol Nordestino do globoesporte.com:
"Ao entregar nas mãos de Paulo Wanderley a condução do Náutico pelos próximos dois anos, a torcida do Náutico esperava estar dando as mãos ao ‘novo’, germinando a semente plantada com a primeira eleição direta da história do clube. Com pouco mais de quatro meses, o ‘mesmo’ segue impregnado nos Aflitos. PW é um sujeito correto, alvirrubro de berço, com PHD em Náutico, mas não, apesar de ter a palavra final, não comanda o clube sozinho.
Paulo Wanderley vem pagando caro por suas escolhas. Na verdade, pelas que lhe foram impostas.
A composição de seu departamento de futebol – escalada por nomes diferentes, mas com a mesma ‘essência’ da anterior – vem jogando contra.
A composição de seu departamento de futebol – escalada por nomes diferentes, mas com a mesma ‘essência’ da anterior – vem jogando contra.
Filosofias difusas, raso conhecimento do mercado e atitudes pautas no amadorismo vêm marcando o passo do dia a dia Timbu. No ano que marca a volta alvirrubra à Série A, o elenco, por incrível que pareça, foi fragilizado em comparação à campanha na Segundona. Setores carentes foram ‘inchados’, mas não devidamente reforçados – caso do ataque, que depois de perder Kieza foi resposto por jóias do ‘quilate’ de Dorielton e Henrique. Dois exemplos de jogadores contratados, mas sem ‘pedigree’ para encarar uma Primeira Divisão.
Se não bastassem os gestos, o comando do futebol vem borrando as coisas também com as palavras. Se ano passado pagaram o supremo mico numa irresponsável e ridícula acusação de suborno contra o Sport, esta temporada inundaram sua torcida de uma vã expectativa ao anunciar que estavam trazendo um jogador perito em Libertadores. Davam como certo o acordo com o equatoriano Bolanõs, mas tiveram de empurrar goela abaixo o ‘incógnito’ Ramon, que chegou no Estadual, mas só deve jogar na Série A – quem entender que raios de estrategia é essa, trate de me explicar.
Não obstante (como diria minha sogra), trataram de configurar um principio de crise numa situação absolutamente incabível. Mesmo sem vencer há quatro jogos no Estadual, tendo marcado apenas um gol neles, o Náutico segue firme rumo às semifinais e nem o mais otimista dos rubro-negros crê que o Timbu fique fora delas. Ainda assim, a diretoria teve a ‘brilhante’ ideia de cobrar publicamente o elenco e o treinador Waldemar Lemos (que nunca foi unanimidade perante os cartolas).
Uma ‘ribalta’ desnecessária e que pode ser venal.
Vir a público e afirmar que o treinador segue prestigiado, mas que o futebol é ‘resultado’ soa como um desconfortante aviso prévio. Waldemar não gostou, passou a considerar a sondagem que recebeu do Atlético-GO e os jogadores, que lhe oferecem uma fidelidade espartana, também não.
Nomes para substituir o treinador já teriam sido sondados: Paulo César Carpegiani e Alexandre Gallo, como se mudar de treinador, faltando três rodadas para o inicio da fase final do Pernambucano, fosse dar jeito. Por Cristo!
Vir a público e afirmar que o treinador segue prestigiado, mas que o futebol é ‘resultado’ soa como um desconfortante aviso prévio. Waldemar não gostou, passou a considerar a sondagem que recebeu do Atlético-GO e os jogadores, que lhe oferecem uma fidelidade espartana, também não.
Nomes para substituir o treinador já teriam sido sondados: Paulo César Carpegiani e Alexandre Gallo, como se mudar de treinador, faltando três rodadas para o inicio da fase final do Pernambucano, fosse dar jeito. Por Cristo!
De tiro em tiro no pé, a direção do Náutico vai comprometendo uma temporada onde a sobrevivência financeira do clube está em jogo. Um viva ao amadorismo."
E os próprios cabos eleitorais da diretoria não parecem muito satisfeitos com o rendimento do time dentro de campo... André Campos postou ontem, em seu twitter:
Mas com todo respeito a um ex-presidente importante na história alvirrubra, André rechaçou diversas vezes o apoio ao grupo da situação. E em diretoria que não ganha, André. O que se faz?
No vídeo, nosso presidente fala que o grupo não pensa pequeno, embora tenham querido pintar nosso estádio com "Vice-Campeão da Série B 2011". O que a falta de títulos não faz. Fala também dos dois acessos que conseguiu, o segundo depois de pífias participações na Série A, sempre na corda bomba do rebaixamento.
Os episódios de outras temporadas se repetirão: montamos um time para o estadual, montaremos outro para o Campeonato Brasileiro. Assim como ocorreu em 2007, 2008 e 2009. Nossas posições refletem bem nosso desempenho no campeonato, com exceção do primeiro, em que tivemos uma surpreendente reação no segundo turno.
Bem, não vou continuar citando falhas da diretoria, já o fiz em outras postagens do blog. A mensagem que espero ter conseguido passar é que não temos uma diretoria que execute planejamento, trivial no futebol atual, e que vem repetindo diversos erros nos últimos anos. Enquanto isso, limitamo-nos a xingar o treinador ao invés de buscar contribuir ou cobrar mais transparência.
Por último, lembro-lhes o que já havia colocado no vídeo: Não sou contra as pessoas da diretoria, inclusive conheço membros que a compõem. Sou contra o modelo de gestão praticado e a consequente forma de condução do clube.
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