segunda-feira, 26 de março de 2012

Post 25 - Gestão em Geral - Manchas na imagem alvirrubra



Vivemos um período de ditadura no Clube Náutico Capibaribe. A mesma diretoria que o denominou como democrático por ter uma eleição aberta a sócios (mesmo sabendo que a mesma foi fruto da batalha da oposição) pratica uma ditadura, manchando por diversas vezes a imagem do clube. 

Membros da diretoria já agrediram fisicamente uma repórter, na semi-final do Campeonato Pernambucano 2011. Já tomaram material de uma equipe de TV, que registraram nas câmeras a precária condições do alojamento dos atletas da base. Já expulsaram um TORCEDOR das sociais simplesmente por vaiar o time. E ontem, 25/03, no Clássico dos Clássicos, o assessor de imprensa do Sport. Álvaro Claudino, foi expulso das cadeiras dos Aflitos. Detalhe: ele estava distribuindo material para a imprensa, que é o seu trabalho.

Essas duas ultimas situações tiveram participação do chefe de segurança do Náutico, o coronel Meira. Ele já comandou o Batalhão de Choque do estado. Não o conheço nem acompanho seu trabalho, mas não é preciso estar perto pra saber que ele está confundindo a função que exerceu anteriormente com a que exerce agora. O Náutico não é um batalhão! O coronel tem que rever seus conceitos, passar a agir com razão e prudência. Já perdemos um sócio, Marcus Walmsley nessas atitudes do coronel. A marca Náutico vai sendo manchada nesses acontecimentos da ditadura alvirrubra. É preciso mudar.

Por causa dessa atitude mal pensada do coronel, o Sport vai entrar com uma representação contra o Náutico na FPF. Reitero que nossa imagem, nossa marca, vai perdendo o pouco prestígio que tem.

E vale lembrar: nos dois episódios protagonizados pelo coronel, ele garantiu estar agindo pra garantir a segurança dos envolvidos. No caso do sócio, ele disse que o mesmo estava para ser linchado pela torcida alvirrubra por estar VAIANDO. E ontem, disse as rádios que expulsou Álvaro Claudino para garantir sua segurança. As declarações do coronel me parecem marginalizar a nós, torcedores. Nós seríamos capazes de agredir um torcedor ALVIRRUBRO por ele estar vaiando? Seríamos capazes de agredir um profissional simplesmente por ele estar desempenhando sua função num clube rival? Você conhece um alvirrubro que faria isto? Tudo bem que o assessor podia levar uma outra camisa para evitar este tipo de situação, mas o fato de usar uniforme de trabalho não justifica a atitude do coronel. 

Vejam a repercussão destes casos de conflito com a imprensa, sócios e membros da assessoria de imprensa de outro clube nos links:







Um comentário:

  1. Realmente a "diretoria" está perdida na questão do relacionamento com a torcida e os profissionais que frequentam o clube.

    Imaginem se isso acontece com uma pessoa de um time do Sul. Vamos ficar sem jogar em casa por mais um bom tempo...

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